O Beijo
A mágica ternura com que te beijei
A sensação única de ter viajado
Encho o peito de ar, sonho que lavrei,
A tua alma, um campo, a ser semeado.
Pois guardo bem guardada a recordação
História feia e crua, do teu servo meu amor,
Se de teus braços fujo, que desolação,
Morro sufocado, não suporto a dor.
Dois mundos bem distintos
Da alegria e do calor, da tristeza e do horror.
Hão-de sempre morar juntos.
Pois peço-te que sintas, e que guardes o sabor!
Dois como um só Absintos!
Absintos do amor!
Antero Fernandes
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